Política

Jadyel Alencar comemora derrubada de aumento do IOF: “Vitória do Piauí e do povo brasileiro”

O deputado federal Jadyel Alencar (PV-PI) celebrou, nesta quarta-feira (25), a rejeição do decreto presidencial que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em discurso após a votação, ele classificou o resultado como uma vitória contra a alta de tributos:

“Aumento de impostos, não. Aumento de IOF, não. Votamos em plenário o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que derruba os efeitos da proposta de aumento do IOF. Com 383 votos a 98, consagramos uma grande vitória do Piauí e do povo brasileiro”, declarou o parlamentar.

A medida rejeitada fazia parte do pacote fiscal do governo federal para elevar a arrecadação e garantir o cumprimento das metas do novo arcabouço fiscal. O decreto estabelecia o aumento gradual das alíquotas do IOF sobre operações de crédito, com previsão de arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e até R$ 41 bilhões em 2026.

Derrota para o Planalto

A ampla margem de votos na Câmara dos Deputados, 383 a favor da derrubada contra apenas 98 votos favoráveis ao governo, evidenciou a fragilidade da articulação política do Palácio do Planalto, inclusive entre partidos considerados aliados. No Senado, a rejeição foi simbólica, sem registro nominal dos votos, reforçando o isolamento do governo na proposta.

Diante da resistência no Congresso, o Ministério da Fazenda chegou a recuar parcialmente e apresentar uma versão com alíquotas menores, reduzindo a estimativa de arrecadação para R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 30 bilhões em 2026, mas nem isso foi suficiente para conter a derrota.

Jadyel Alencar reforçou seu posicionamento contrário a medidas que penalizem o contribuinte com mais impostos:

“Nosso compromisso é com o trabalhador, com o empreendedor, com quem já paga caro para movimentar a economia do país. O Brasil precisa de reformas sérias, não de aumento de carga tributária disfarçada”, afirmou.

Com a derrubada do decreto, o governo terá que buscar novas alternativas para compensar a frustração de receita e equilibrar o orçamento federal do próximo ano.

Fonte: R10

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