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Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí repudia invasão a hospital em Teresina

O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) divulgou nota de repúdio neste domingo (27), lamentando o ocorrido ao Hospital do Buenos Aires, que foi invadido por criminosos no último sábado (26) na tentativa de executar um membro de facção criminosa que estaria recebendo atendimento médico na unidade de saúde.

Em nota, o SIMEPI pede às autoridades que tome providências quanto ao local para garantir a segurança dos profissionais de saúde e pacientes presentes, além de afirmar que a “presença de facções criminosas desrespeita o ambiente hospitalar”.

“O fato evidencia a crescente falta de segurança e as condições precárias em que os médicos, têm sido obrigados a atuar em nosso estado […] O SIMEPI exige das autoridades competentes providências urgentes para garantir a segurança de todos os profissionais de saúde, além de condições dignas para o exercício de suas atividades […] É inadmissível que médicos, que já enfrentam desafios estruturais e sobrecarga de trabalho, ainda tenham de conviver com o medo de violência e insegurança”, repudia o sindicato.

Leia a nota na íntegra:

“Nota de Repúdio

O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) vem a público manifestar seu mais profundo repúdio e indignação diante do episódio ocorrido na noite do último sábado, 26 de outubro, quando criminosos armados tentaram invadir o Hospital do Buenos Aires, na zona norte de Teresina, com o objetivo de executar um integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

O fato evidencia a crescente falta de segurança e as condições precárias em que os médicos, têm sido obrigados a atuar em nosso estado. A presença de facções criminosas dentro das unidades de saúde não apenas coloca em risco a vida de pacientes, acompanhantes e funcionários, como também desrespeita o ambiente hospitalar, que deveria ser um espaço de paz e tratamento.

O SIMEPI exige das autoridades competentes providências urgentes para garantir a segurança de todos os profissionais de saúde, além de condições dignas para o exercício de suas atividades. É inadmissível que médicos, que já enfrentam desafios estruturais e sobrecarga de trabalho, ainda tenham de conviver com o medo de violência e insegurança.

Reiteramos nosso compromisso em lutar por uma saúde digna e segura para todos e nos colocamos à disposição para dialogar com as autoridades em busca de soluções efetivas para proteger aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da população.

SIMEPI – Saúde se faz com dignidade”

Fonte: R10

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