Beneficiários com irregularidades do CPF vão ter Bolsa Família bloqueado a partir de janeiro; veja como evitar
A partir de janeiro, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social vai bloquear o pagamento do Bolsa Família para usuários que estão com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) irregular no Cadastro Único (CadÚnico).
O objetivo é impedir que o benefício seja pago para pessoas que não cumpram os requisitos estabelecidos.
O bloqueio pode acontecer em caso de CPF:
- suspenso, cancelado ou com divergência de titularidade na Receita Federal;
- com inconsistência de dados no CadÚnico.
Após 6 meses de bloqueio, caso o beneficiário não resolva as pendências, ele pode ter o benefício cancelado de vez.
O ministério afirma que vai informar as pessoas que estão com irregularidades por meio do aplicativo do Bolsa Família ou da Caixa Econômica Federal, mas também é possível checar a sua situação do CPF da seguinte maneira:
- acesse o site da Receita Federal;
- clique em “Consultar CPF”;
- insira o número do documento e a data de nascimento do titular;
- clique em “Consultar”, gerando o comprovante de situação cadastral do CPF.
Em caso de irregularidades, é preciso atualizar os dados cadastrais. Isso pode ser feito online pelo navegador ou pelo aplicativo do CadÚnico, ou ainda presencialmente em uma unidade da Receita Federal ou em postos conveniados (Correios, Cartórios, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal).
No caso de inconsistências com o CadÚnico, é preciso buscar atendimento presencial em uma unidade do CRAS.
Para regularizar o CPF online:
- acesse o site da Receita Federal;
- clique em “Meu CPF”;
- depois, em “Atualizar CPF”;
- e, por fim, em “Regularizar CPF.
Para atualizar informações no CadÚnico:
- abra o aplicativo do CadÚnico;
- faça o login usando o CPF e senha;
- toque em “Atualização cadastral por confirmação”;
- selecione se você deseja atualizar o “Endereço da Família” ou a “Composição Familiar”;
- após confirmar ou adicionar as novas informações, clique em “Confirmar dados do Cadastro Único”.
Fonte: G1