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Famílias afetadas pela chuva vivem em abrigo provisório há mais de 1 ano

Cerca de 13 famílias ainda vivem em um abrigo provisório da Prefeitura de Teresina, no bairro Aeroporto, após as fortes chuvas do início do ano de 2022 inundarem diversas casas na zona Norte da capital.

Esse é o caso de Franciane Sousa Pereira e seu filho de cinco anos, que há dois anos moram no local. Desempregada e gestante de sete meses, ela sobrevive exclusivamente com a renda de R$ 600 do Bolsa Família e relata as dificuldades de viver no abrigo.

“Muito difícil para mim porque estou gestante, e meu filho passa o tempo todo trancado porque ele corre, quer brincar e eu não deixo. Aí é calor, calor e é muito complicado”, desabafa.

Já a dona Francisca das Chagas, de 56 anos, reside temporariamente no abrigo há cerca de um ano e seis meses. Antes de ser transferida para o local, ela chegou a ficar dois meses em uma escola.

“Aqui não é bom não. Aqui não é bom porque tem a quentura, tem esse corredor, tem uns que limpam, outros que não limpam”, conta.

Antes, no local, o número de famílias abrigadas chegou a ser de 25, mas foi reduzido para possibilitar o retorno presencial das aulas nas escolas municipais que estavam ocupadas por essas famílias. O abrigo seria utilizado até elas terem condições de retornar para casa ou receberem uma nova moradia da prefeitura.

Segundo o secretário da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Allan Cavalcante, os moradores são acompanhados pelo serviço social da prefeitura, e as casas estão sendo providenciadas.

“Essas famílias estão sendo acompanhadas pela Prefeitura Municipal de Teresina, através da Semcaspi. Alojamos aqui mais de 20 famílias, e hoje pouco mais de dez famílias estão aqui alojadas, inclusive com as casas já sendo providenciadas”, destaca.

Já as casas que estão sendo construídas ficam no bairro Alegre, também na zona Norte da capital. De acordo com a PMT, a construção das casas do Residencial Leonel Brizola supera R$ 5 milhões e meio, e segundo o último levantamento, as residências devem ser entregues no mês de março.

A Prefeitura de Teresina chegou a informar que pretendia construir 390 casas populares para atender as famílias desabrigadas em decorrência das chuvas. Desse total, cerca de 300 devem ser construídas por meio do governo federal e as demais, pelo município.

“Estamos na expectativa de receber essas casas e estamos aqui no aguardo. Espero que seja logo porque não é bom”, finalizou Franciane Sousa.

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Fonte: Cidade Verde

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